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A ligação ferroviária do Porto de Sines como elemento estruturante de desenvolvimento regional.

Moreira, Paulo (2013): A ligação ferroviária do Porto de Sines como elemento estruturante de desenvolvimento regional.

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Abstract

Resumo A construção de uma Linha de Transporte de Mercadorias (LTM), de Sines a Espanha, vem deitar achas na fogueira da confusão que reina acerca desta problemática. Confusão não só porque a calendarização para 2015 remete qualquer decisão efetiva para um horizonte politicamente virtual, como não reúne consensos acerca da exequibilidade do projeto. Financiamento, continuidade, interoperabilidade, terceiro carril, traçado, redução de custos, propriedade, ou aumento da capacidade de carga, todos juntos, concorrem para o avolumar de interrogações junto do espetador, incauto ou desconhecedor. Neste nevoeiro informativo, alguns contornos pouco definidos podem estar a afirmar-se de maior importância do que o essencial da questão. Um caminho-de-ferro que sirva Sines deve ser catalisador – em conjunto com outras infraestruturas regionais - à fixação de diversos clusters de indústrias de valor acrescentado direcionadas para a exportação, de modo que Sines não fique reduzido a um simples ramal de ligação a Espanha. O porto de Sines não pode ser visto como um simples local onde se carregam e descarregam cargas mas sim integrado na rede logística do qual faz parte e como potenciador de um cluster regional suportado na cadeia marítima mundial. Neste aspeto, revela-se crucial e premente a ligação de Sines aos fluxos de mercadorias com origem/destino na Extremadura e na Comunidade Autónoma de Madrid, que otimize a competição em relação a Algeciras e ao hinterland ibérico, e que a atual gincana ferroviária seja eliminada. Mais, quem decide em última análise sobre a rede de distribuição são os armadores, os quais, através da verticalização das operações, a dominam. E não parece que Sines, com a sua fraca capacidade de absorção, longe dos grandes centros de consumo e produção, esteja em condições de concorrer com a rede logística existente em termos de desvios de tráfego, pelo menos no médio prazo. Assim, a preocupação substantiva deverá obedecer mais à lógica de Sines como potenciador de desenvolvimento regional do que à de simples hub de transshipment. Abstract The announcement of a freight railroad (LTM) , from Sines to Spain, contributes to fueling the confusion that reigns around this problem. Confusion not only because the timing proposed to do so (2015), as does not meet consensus about the feasibility of the project. Funding, continuity, interoperability, third rail,track, reduce of costs, property, or increased load capacity, together, contribute to the swell of questions from the onlookers, careless or ignorant. In this informative fog, some poorly defined contours can be asserted itself more important than the essence of the matter. A new rail link should serving Sines as a catalyst - together with other regional infrastructure - for the setting of several clusters of high value added industries targeted for export, so Sines not be reduced to a mere link extension to Spain. The Port of Sines can not be seen as a simple place where of loading and unloading cargoes, but integrated into the logistics network which is part and as a potentiator of a regional cluster supported in world maritime chain networks. In this aspect, it appears crucial to create conditions to Sines to reach the flows of goods with origin / destination in Extremadura and in the Autonomous Community of Madrid, which optimize the competition with Algeciras and the Iberian hinterland, and that the current rail gymkhana be eliminated. Plus, who ultimately decides about the distribution network are the ship-owners, which network, through the vertical integration of operations, they dominate. And it seems that Sines, with its weak absorption capacity, far from large centers of consumption and production, be able to compete with the existing logistics network in terms of deflections, at least in the medium term . So the substantive concern should obey the logic of Sines as a potentiator of regional development than as a simple transshipment hub.

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